Sobrevivência

Meu rio que um dia foi majestoso,
mesmo assim segue orgulhoso,
insistindo em existir!
Mesmo que o homem no seu egoísmo e avareza,
não respeite a natureza,
desmate e polua sem medida...
sugue tuas águas, roube areia te aniquile!
E depois, este que te consome, não entende tua fúria...
quando desesperado sem ter saída...
Te espalhas sem direção...
Tuas matas...que eram braços
a segurar tuas águas,
Sem forças não podem te proteger...
E te tornas perigoso... louco e furioso...
E o homem não entende,
que estás pedindo ajuda para sobreviver...

Fátima Santos - Professora